Patrimonio

• Igreja Matriz de Semide
A igreja do mosteiro é igualmente a igreja paroquial de Semide. Todos os anos este templo é palco do Encontro de Coros de Miranda do Corvo.
Do conjunto ainda existente salienta-se a Igreja, com um retábulo e cadeiral em madeira, dos finais do séc. XVII, azulejos do séc. XVIII, esculturas do séc. XVII e séc. XVIII e altar-mor também do séc. XVII. O órgão de tubos, do séc. XVIII, foi recentemente recuperado.
Está classificado como Imóvel de Interesse Público. 
 
• Igreja Matriz de Rio Vide
A igreja paroquial tem S. Tiago por titular. A invocação parece-nos estar relacionada com o facto de este ser um caminho utilizado pelos peregrinos que se dirigiam à nortenha Santiago de Compostela. É uma construção modesta, com torre à direita, sobre um arco e passagem. Aqui se conserva um modesto retábulo delineado pelo arquitecto Rodrigo Franco, em 1746. O altar-mor, os dois colaterais e mais dois na nave são modernizados uns, outros feitos de resto de talhas antigas. As esculturas são correntes destacando-se S. Tiago, o padroeiro, no altar-mor, escultura de pedra o séc. XV, vestido de túnica e manto e apóstolo, só com as insígnias de romeiro, a bolsa a tiracolo e o bordão; uma obra de grande qualidade. Existe ainda uma Nossa Senhora com o Menino, do séc. XVII. Um dos sinos tem data de 1784, em cujo castalho gravaram a de 1780; outro está assinado por António Dias de Campos Sorrilha, Cantanhede, e o ano de 1896, vendo-se igualmente na madeira o de 1896. 
 
• Mosteiro de Santa Maria de Semide
O Convento ou Mosteiro de Santa Maria de Semide, localizado em Miranda do Corvo foi fundado em 1154 por Martim Anaia. Inicialmente era ocupado por monges beneditinos. Mais tarde tornou-se num convento de freiras para receber as descendentes do seu fundador.
 
A parte mais antiga ainda existente data do século XVI. Em 1664 um incêndio devorou a maior parte do edifício que foi reconstruído e inaugurado, com a actual igreja, em 1697. Em 1964 o mosteiro sofre novo incêndio tendo sido devorada a ala poente. Em 1990, um novo incêndio destruiu o claustro velho, a casa do capítulo e a sacristia.
 
Do conjunto ainda existente salienta-se a Igreja, com um retábulo e cadeiral em madeira, dos finais do séc. XVII, azulejos do séc. XVIII, esculturas do séc. XVII e séc. XVIII e altar-mor também do séc. XVII. O órgão de tubos, do séc. XVIII, foi recentemente recuperado.
Actualmente o mosteiro alberga o CEARTE, escola de formação profissional e um lar de jovens da Cáritas.
 
• Santo Cristo do Senhor da Serra
A imagem do Santo Cristo da Serra foi obra de um artista secundário, é uma imagem em pedra, sem estilo. Na base estão inscritas duas datas 1704 e 1862 que se supõem ser a primeira  a de uma presumível ampliação da capela primitiva e a segunda a de reparos e pinturas na capela. 
Supõe-se que o Santo Cristo deve ter mais meio século do que a ermida. 
Parece ainda que o Santo Cristo da Serra foi propriedade de uma família residente em Ceira que em cumprimento de algum voto, devidos às invasões francesas ( medo do roubo) ou qualquer outro motivo, mandaram fazer um nicho, abrigado, no antigo local denominado Cruz de Longe e hoje conhecido por Cruz da Serra para instalar a imagem. 
 
A fama dos milagres começou a correr pela região e por essa altura os criados do Convento de Semide numa das suas viagens para os lados de Coimbra levaram a imagem para Semide, para as freiras venerarem.  As freiras mandaram então fazer um nicho no Senhor da Serra, no sítio do Cruzeiro,  mas vendo que aquele nicho não era condizente com a imagem e que o número de devotos cada dia ia aumentando mandaram construir uma capela, no sítio da actual, para onde foi levada a imagem em 1653.  
 
• Santuário do Senhor da Serra
O crescimento dos peregrinos foi notável a partir de 1793. A região centro do país teve no Senhor da Serra, desde o século XVII, até que Fátima se impôs pelas aparições da Virgem Mãe de Deus, o seu maior Santuário. Desde o Vouga ao Mondego, ao Liz; no interior, numa região transbordando para além das serras da Lousã e do Buçaco, atingindo os concelhos de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital e da Mealhada, não há aldeia ou vila, donde em Agosto (14-21), não tenham vindo peregrinos ao Senhor da Serra, para agradecer um pedido feito em horas de aflição: o salvamento de um pescador, a cura de uma pessoa de família de uma doença grave, livrar um  rapaz da tropa etc. 
 
Os peregrinos vinham em grupos ou em ranchos, facilmente identificáveis pelos trajes e costumes. Os da Beira Mar contrastando com os da Beira Interior, os da estremadura com as gentes da Gafanha. Muitos vinham a pé desde as suas terras. E depois era vê-los subir como carreiros de formigas pelos lados de Ceira, de Miranda, da Trémoa, de Semide e outras partes, subindo sempre, porque o Senhor da Serra ficava lá no alto e era necessário lá chegar para cumprir a promessa. 
 
 Em finais do século XVII já havia peregrinos que se demoravam no Santuário do Senhor da Serra alguns dias, foi por isso necessário proceder a ampliações da capela original e construir as hospedarias.  
 
A CAPELA ACTUAL 
A capela actual é um edifício que não se pode classificar de um só estilo, mas de vários, segundo o autor da planta, já que a torre dá a impressão de um gótico flamejante, mas os capitéis e outros elementos são do estilo românico. 
Lá dentro podemos apreciar o altar mor dourado que foi executado pelos alunos da antiga Escola Industrial Brotero em Coimbra sob orientação de João Machado, tal como os belíssimos vitrais, estes sob a direcção do prof. Lapierre, e os azulejos que revestem as paredes e que representam cenas da vida de Jesus, e que foram executados sob orientação do prof. António Augusto Gonçalves. 
 
Os altares laterais que vieram da Capela da Misericórdia de Coimbra. 
A pintura do Tecto que é obra do pintor Eliseu de Coimbra. 
O púlpito de pau preto, artisticamente trabalhado, obra do séc. XVII e que veio da Sé Velha de Coimbra. 
 
A torre, para a qual se sobe por uma escada em caracol que vai desde a porta da entrada principal  passando pelo coro até ao ponto mais alto, de onde se podem disfrutar excelentes vistas sobre a povoação e região envolvente. 
Cá fora existe uma capelinha com uma imagem do Senhor Crucificado, da autoria de António Augusto Gonçalves e um Lavabo da autoria de João Machado que são também dignos de atenção. 
Actualmente é capelão do Santuário do Senhor da Serra, o Padre António Pedro dos Santos, que tem vindo a  enveredar esforços para que o Santuário do Senhor da Serra retome a fama que teve em tempos não muito remotos, de Santuário de grande piedade e manifestação pública de fé. As romarias dos últimos anos são a prova de que se está a caminhar para esse objectivo. 
 
• CAPELA DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS
 
• CAPELA DA NOSSA SENHORA DA MEMÓRIA
 
• CAPELA DA NOSSA SENHORA DA NAZARÉ
 
• CAPELA DA RAINHA SANTA ISABEL
 
• CAPELA DA SENHORA DA AGONIA
 
• Capela das Chãs
 
• Capela das Vendas da Serra
 
• Capela de Braços
 
• Capela de Casa Nova
 
• Capela de Cimo de Vila
 
• Capela de Cortes
 
• Capela de Granja de Semide
 
• CAPELA DE NOSSA SENHORA DO CARMO
 
• Capela de Pomar de Braços
 
• Capela de Santa Luzia
 
• CAPELA DE SANTO ANTÓNIO
 
• CAPELA DE SÃO CAETANO
 
• CAPELA DE SÃO JOÃO BATISTA
 
• CAPELA DE SÃO MATEUS
 
• Capela de Segade
 
• Capela de Vale Colmeias 1
 
• Capela de Vale Colmeias 2
 
• Capela de Vale da Proa
 
• Capela de Vale Marelo
 
• Capela de Vera Cruz
 
• Capela do Cemitério Paroquial
 
• Capela do Fundo da Ribeira
 
• Capela em Canas
 
• Capela em Semide
 
• Capela em Semide 1
 
• Capela em Semide 2
 
• Capela no lugar de Póvoa